sábado, 1 de janeiro de 2011

A paz triunfou, mas como vão ser as coisas agora?

"(...) e quando ela pensa nessa geração de homens silenciosos, nos rapazes que passaram pela Grande Depressão e cresceram para se tornarem soldados ou não-soldados na guerra, não os censura por se recusarem a falar, por não quererem regressar ao passado, mas que curioso que é, pensa ela, quão sublimemente incoerente é o facto de a geração dela, (...), ter produzido homens que nunca páram de falar, (...), que desatam a falar de si mesmos ao menor estímulo, que têm uma opinião firmada acerca de todos os assuntos, que vomitam palavras de manhã à noite, mas lá porque falam não quer dizer que ela os queira ouvir, ao passo que com os homens silenciosos, os velhos, aqueles que estão prestes a deixar-nos, ela daria tudo para ouvir o que têm a dizer."

P.A.

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