
Acordo sobre o teu peito gélido
 Depois da queda,
 Sorris-me como sempre
 Honestamente.
 Estou mais leve,
 Isto sou eu e mais nada.
 Despida de tudo.
 Para quê alimentar feras famintas de guerra se só o que desejo é paz?
 Já não tenho medo,
 De mim, nem da morte
 O instinto violento da noite
 Revela segredos.
 De repente sinto a tua mão na minha
 A odisseia de luzes que nos persegue,
 A quantidade de ruídos que os meus ouvidos
 Já não conseguem distinguir.
 Sinto nas tuas veias
 Ardente o sangue
 Ardente o veneno.
 Olho-te nos olhos
 E sorris-me como sempre
 Honestamente.
 Estou só, depois da queda,
 Isto sou eu e mais nada,
 À porta do Mundo.
 Para quê alimentar feras famintas de mim, se o que quero és  tu?
S.L.
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