sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Se a verdade se torna veneno...




Mesmo que com a minha boca eu rasgasse a tua garganta
A verdade que me apregoas não sairia mais límpida.
Mesmo que com as minhas mãos te arrancasse o coração
A melodia que brota no correr do teu sangue não se calaria.
As tuas palavras ecoariam da mesma forma na minha cabeça
Até aos fins dos meus dias
E a demência a que me entregas seria um dia poesia.

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