quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Tétis

Se ao vento me deito
E no nevoeiro quente do chuveiro me perco de ti
Entre pensamentos estranhos, insanos rebeldes
É porque o desejo se acumula fundo.

Não há palavras que nos tragam de volta à margem
E a tempestade já passou há tanto tempo.
Como ninfa agarro o teu dorso querendo afundar-te comigo num mar profundo de amor,
Mas tens medo, e eu sinto que já não me pertences, nem o meu canto sereno te encanta mais,
Nem com meus olhos  te faço acreditar.

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