segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011


Não alimentas a fogueira
Não atiras para o céu o teu fulgor
Então, como posso eu caminhar todos os dias
Levantar-me e ser o que não quero ser?
Não estou com força,
Outra vez,
Nunca há ninguém que me carregue.
E o implacável mundo subjectivo
Não chega,
Não serve.
Tu servias, se me beijasses todos os dias
Com um único beijo
Com uma única palavra.
Mas queres dançar sozinho
A dança que eu pensava
Quereres dançar comigo.

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