domingo, 18 de maio de 2008

Péssimo Executante




Olho para todos os lados
Ignoro palavras familiares
Vejo novos sorrisos
E tu? Onde estás tu?

Foste, partiste
Só, na terra batida
Infértil.

Sei e relembro
Que foi precisamente aqui
Que te vi
A primeira vez
Tão estranho às minhas entranhas.

Uma esperança renovada
O pedido tão longínquo
A resposta tão tardia.

Se eu te pudesse dizer
Aquilo que vejo nos teus olhos,
Se eu pudesse perceber
Quem és...

Enquanto alguém vive a sua pele
Tu e eu estamos no meio
E vamos trocando nadas.

Porque não falas?
Porque não te mexes?
Falta tanto para te abraçar...

Sem comentários: