segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Depois da Guerra
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Decode
When you're clouding up my mind
I can't win your losing fight all the time
Nor could I ever own what's mine
When you're always taking sides
But you won't take away my pride
No not this time.
The truth is hiding in your eyes
And it's hanging on your tongue
Just boiling in my blood,
But you think that I can't see
What kind of man that you are
If you're a man at all.
I'm screaming "I love you so."
My thoughts you can't decode
How did we get here?
When I used to know you so well, yeah
How did we get here?
Well, I think I know.
Do you see what we've done?
We've gone and made such fools of ourselves.
How did we get here?
When I used to know you so well, yeah, yeah
How did we get here?
When I used to know you so well.
I think I know
There was something I saw in you
It almost killed me,
Because I wanted it to be true.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Take me to the water
No silêncio da impossibilidade reside a segurança dos corações.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Douglas passei o teu limite.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Animal

And I stopped dreaming,
In your eyes I see the eyes of somebody I knew before long ago,
But I'm still trying to make my mind up
Am I free or am I tied up?
There is a hole and I tried to fill it up with money
But it gets bigger to your hopes if you're always running.
Tell me if I'm wrong.
And now I'm pulling your disguise up
Are you free or are you tied up?
I change shapes just to hide in this place but
Nobody knows it but me, when I slip, yeah I slip
I'm still an animal.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Rapto as Palavras dos Velhos
Ao pé da coluna maldita, encontram-se. Olham-se nos olhos, quase sem respirar. O ar frio penetra-lhes as cabeças, nos pequenos recantos que os chapéus não sabem tapar.
Ali estão. O silêncio existe, porém uma amálgama de gritos e de nervosismo paira.
Os casacos escuros, uns sobre os outros na paisagem, fazem lembrar troncos de velhas árvores, quase mortas.
As nuvens taparam o céu e ao longe ouvem-se os carros passar furiosos na auto-estrada.
É chegado o momento.
Depois, acendem os cachimbos, um a um, como comboios de ferro, naquela antiga estação.
Um deles inclina-se sobre o círculo e sussurra.
Aquilo que ele sussurra? Não interessa aqui.
O que importa é que ao pé da coluna maldita se encontram. Olhando-se nos olhos, quase sem respirar. Deixam que o ar frio lhes penetre as cabeças.
E ali estão até ao fim do dia, onde o silêncio existe, encobrindo uma amálgama de gritos e de nervosismo.
Com os casacos escuros, uns sobre os outros na paisagem, fazem lembrar troncos de árvores quase mortas.
As nuvens cobrindo o céu, os carros passando furiosamente na auto-estrada.
É chegado o momento.
Depois de fumarem os cachimbos, um a um, como comboios de ferro, naquela estação abandonada.
O que sussurrava já não sussurra.
E o que ele já não sussurra não interessa aqui.
domingo, 5 de dezembro de 2010
Vê
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Se a verdade se torna veneno...

terça-feira, 30 de novembro de 2010
Watch her disappear
Last night I dreamed that I was dreaming of you
And from a window across the lawn I watched you undress
Wearing your sunset of purple tightly woven around your hair
That rose in strangled ebony curls
Moving in a yellow bedroom light
The air is wet with sound
The faraway yelping of a wounded dog
And the ground is drinking a slow faucet leak
Your house is so soft and fading as it soaks the black summer heat
A light goes on and the door opens
And a yellow cat runs out on the stream of hall light and into the yard
A wooden cherry scent is faintly breathing the air
I hear your champagne laugh
You wear two lavender orchids
One in your hair and one on your hip
A string of yellow carnival lights comes on with the dusk
Circling the lake with a slowly dipping halo
And I hear a banjo tango
And you dance into the shadow of a black poplar tree
And I watched you as you disappeared
T.W.
Carpideiras
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Adeus, finalmente estou de partida para o nada.

Walking Around
do meu cabelo e até da minha sombra.
Acontece que me canso de ser homem.
Todavia, seria delicioso
assustar um notário com um lírio cortado
ou matar uma freira com um soco na orelha.
Seria belo
ir pelas ruas com uma faca verde
e aos gritos até morrer de frio.
Passeio calmamente, com olhos, com sapatos,
com fúria e esquecimento,
passo, atravesso escritórios e lojas ortopédicas,
e pátios onde há roupa pendurada num arame:
cuecas, toalhas e camisas que choram
lentas lágrimas sórdidas.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Não existem passagens
Antigonas

domingo, 14 de novembro de 2010
The stillness is the move
Isn't life just a mirage of the world before the world?
Why am i here and not over there?
Where did time begin?
Where does space end?
Where do you and i begin?
I know we'll make it after the wait,
The question is a truth.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Quanto

terça-feira, 9 de novembro de 2010
Lentidão
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
16:9
Pus as mãos no parapeito para ver melhor,
Inclinei me sobre o precipício da rua,
Via todos, lá em baixo, viver repentinos
E vi-te passar.
Alta, esguia, branca.
O teu casaco preto esvoaçava com o passar dos carros,
Trazias nas mãos as luvas.
Devorei o cigarro, e atirei-o com destreza para o meio da rua.
Entro então em transe,
Vou seguir-te.
Agarro a minha mochila e o meu cachecol,
Desço as escadas do teatro,
Quase deixo cair uma senhora idosa
Que vinha sorrateiramente subindo
Agarrada ao corrimão dourado.
Dou três pulos, vou a voar até ti.
Chego à rua.
Um monte de miúdos hiperactivos por ali espalhados
Impedem-me a passagem.
Por momentos, quase penso que te perdi,
Mas vejo-te atravessar a estrada,
Determinada em chegar à outra margem.
Estou viciado em ti,
Nesses teus cabelos de cobre,
E não te quero para nada.
Sigo-te, no entanto.
O teu cheiro antigo
Demasiado doce,
Demasiado quente,
Instiga-me a perseguir-te.
Presa, presa
Não nos meus braços
Não na minha boca
Não na minha mente.
És presa do meu instinto demente,
És musa.
E nisto sobes a rua.
E sabes que te sigo.
Páras, subitamente.
E eu paro.
"Não te quero para nada" digo.
Viras-te para mim,
Como uma corrente forte de água e lama
Frio e sujo, sinto-me no chão.
Estás a chorar,
E eu não estava à espera.
"Não me queres para nada?" – perguntas-me.
Anuí.
"Então sou eu que te persigo,
De costas voltadas para ti,
No meu caminho íngreme e ingénuo?"
Desarmado estou,
E na tua simplicidade aproximas-te
Lacrimosa,
Abraças-me.
E num momento, estou sozinho, no meio da rua,
E estou livre da tua loucura.