Ao pé da coluna maldita, encontram-se. Olham-se nos olhos, quase sem respirar. O ar frio penetra-lhes as cabeças, nos pequenos recantos que os chapéus não sabem tapar.
Ali estão. O silêncio existe, porém uma amálgama de gritos e de nervosismo paira.
Os casacos escuros, uns sobre os outros na paisagem, fazem lembrar troncos de velhas árvores, quase mortas.
As nuvens taparam o céu e ao longe ouvem-se os carros passar furiosos na auto-estrada.
É chegado o momento.
Depois, acendem os cachimbos, um a um, como comboios de ferro, naquela antiga estação.
Um deles inclina-se sobre o círculo e sussurra.
Aquilo que ele sussurra? Não interessa aqui.
O que importa é que ao pé da coluna maldita se encontram. Olhando-se nos olhos, quase sem respirar. Deixam que o ar frio lhes penetre as cabeças.
E ali estão até ao fim do dia, onde o silêncio existe, encobrindo uma amálgama de gritos e de nervosismo.
Com os casacos escuros, uns sobre os outros na paisagem, fazem lembrar troncos de árvores quase mortas.
As nuvens cobrindo o céu, os carros passando furiosamente na auto-estrada.
É chegado o momento.
Depois de fumarem os cachimbos, um a um, como comboios de ferro, naquela estação abandonada.
O que sussurrava já não sussurra.
E o que ele já não sussurra não interessa aqui.
1 comentário:
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