Não avanço
Nem por mim
Nem por nada
Sou pedra
Pó
Alma penada
Não tenho mãos que me agarrem
Não tenho lábios que me atinjam
Por mais que eu queira ser tocada
Nada me toca
No intimo.
Estou aqui
Sou evidente
Sou frágil
Corpo celeste
Que se entrega
Ao licor ardente
Das palavras
E vivo assim descontente
Sem saber o porquê
Demente
Sem saber quando
Vou dar o primeiro passo
Para chegar ao fim.
1 comentário:
é como a história do copo cheio/vazio. cada passo é mais um ou o primeiro da mudança que nos aproxima do fim. q sejam passos bem dados, então!
gostei da imagem de "corpo celeste"
gosto da ideia de sermos feito do mesmo material q os sonhos, já q tudo é energia e matéria
;)
Enviar um comentário