Por entre o desejo ardente e o deserto gelado.
Quem me persegue? Quem corre para me agarrar os cabelos
Para me fazer cair na areia cortante?
És tu? É ele? E o outro não veio também
atrás deste feitiço que me fizeram engolir?
E é tão falso esse feitiço por dentro não há nada.
Há um caos e um silêncio brando de tantas bocas
Que querem provar deste veneno.
E o silêncio mata
Como mata a falta que tenho de mim.
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