Ele voltou para ela
E eu consumo-me
Sem cumprir promessas
Sem dormir.
Estou à espera do regresso
À espera da própria espera
Que é tê-lo na minha mão
Não o deixando fugir.
Tenho o recado guardado
A carta já decorada
Para a chegada do pelotão.
E trago no ventre
A vontade de carregar
Outra geração.
Saboreio o tempo
Este tempo que é viver na ignorância
Na iminência da tempestade.
E sempre desejando a verdade
Aguardo que ela não venha no teu caixão.
1 comentário:
a ultima estrofe arrebenta!
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