Saíram da tua boca pedaços perdidos de nada
E ardentemente me alcançaram a alma,
Quebrando em mim a muralha que criara.
Violentamente me precipitei na verdade:
"Aquilo que amo não posso ter."
Merda de incompetência.
Lanço em cima dos outros o meu fado,
Mas é de mim que não sai a magia
Que eu queria
Que saísse.
Ninguém me leva ao colo
E o zumbido que fica
É frio e fino como a navalha
Que me cravaste no pescoço.
E rodas e torces
Para jorrar mais sangue,
Para a morte ser mais breve do que era suposto.
Merda de mim.
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